Atividades extrativas e práticas agrícolas insustentáveis afetam a bacia hidrográfica do Rio Doce e suas áreas costeiras e marinhas adjacentes há séculos. Quando a barragem de rejeitos de Fundão se rompeu em 5 de novembro de 2015, uma onda de lama desceu o rio até chegar ao mar, causando 19 mortes, destruindo vilas e vegetação ciliar, revolvendo os sedimentos do rio e prejudicando a vida de milhares de pessoas. A resposta a um desastre desse porte é um desafio enorme que as autoridades públicas e estruturas de governança existentes não estavam preparadas para enfrentar. Ela exige grandes compromissos de longo prazo e coordenação por parte dos governos estaduais, autoridades locais, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), Poder Judiciário, Ministério Público, setor privado universidades e instituições de pesquisa e, principalmente, organizações comunitárias, juntamente com a Samarco e suas empresas acionistas.
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